Encontro-me numa fase bem diferente do que quando iniciei este blogue. Por falta de originalidade irei escrever aqui os meus pensamentos de hoje.
O Natal acabou por não ser tão mau, houve as típicas reuniões para as refeições, mas thank god, acabou a tradição de se reunir a família alargada em casa do meus avós. Passei a maior parte do tempo no quarto, não querendo falar com ninguém (nem sequer na net). A minha presença era totalmente desnecessária a meu ver. Estive com o Filipe e a Catarina também. Estou preocupada com ambos, mas sobretudo com a Catarina. Ela parece estar no fundo do poço e todos os amigos que tem estão longe e por isso nós temos que de alguma forma incentiva la a fazer amigos dentro do núcleo de pessoas com quem ela convive. Gostei de estar com ambos. Estive com ambos a sós, e guardo com carinho as palavras e os abraços que partilhei com eles. Percebi que tenho que me aguentar por eles, porque no fundo, acho que todos temos em nós uma vontade de desistir. Eu não sei o porquê de não conseguirmos ser felizes, mas sei que enquanto estivermos juntos, me sentirei menos sozinha. Acho que é isso que se chama família. Tenho medo de estar a ser demasiado emotiva também nesta altura, porque me sinto mais sozinha do que nunca, mas neste momento é isto que sinto.
Viagens que se perdem no tempo
quinta-feira, 25 de dezembro de 2014
sábado, 20 de setembro de 2014
É a Hora!
Gostei de falar com ele. Começou a namorar e não podia estar mais feliz por ele. Apesar da distância, ajudou-me sempre no que pôde e apenas quando a convivência comigo se tornou tóxica, ele se decidiu afastar. Mas o facto de não me detestar, fez-me sentir aliviada.
Estranharei com certeza ver frequentemente uma pessoa com quem partilhei tanto no passado, mas não passa mesmo disso, passado. Felizmente agora poderei iniciar um presente onde ele será apenas o sorriso nos corredores que despertará em mim um dejá vu. Sensação que me trará lembranças, embora vagas de um passado, de uma outra vida, que não pretendo reviver. Porque eu já não sou a mesma. Ele com certeza, também não. Nesta nova vida seremos estranhos, com quem trocarei um sorriso meigo sentido. Pouco me lembro das nossas conversas e para ser sincera, não as pretendo desenterrar.
Renascerei. Ou talvez nascerei apenas, uma vez que renascer implica viver, e isso nunca aconteceu verdadeiramente.
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
sábado, 13 de setembro de 2014
sexta-feira, 12 de setembro de 2014
domingo, 7 de setembro de 2014
Morte
"Não sei lidar com a morte ponto final parágrafo. Mas alguém sabe??" Eu como já tive algumas vezes em contacto com a morte, sinceramente parece-me como uma etapa da vida como outra qualquer.
Não acredito em vida após morte, portanto a minha única preocupação é averiguar se a pessoa sofreu nos últimos momentos de vida. A verdade é que pouco ou nada me emociona os eventos fúnebres, mas tento dar palavras de apoio a quem está à minha volta. Posso dizer que chego a sentir uma certa inveja, um sentimento de tristeza por não ter ninguém igualmente importante com o qual na sua ausência, me sentiria perdida por dias, meses, anos...
Não consigo enumerar uma pessoa a quem eu esteja emocionalmente ligada a ponto de sentir saudades insuportáveis ou chorar e as 2 únicas pessoas com o qual tive este tipo de ligação no passado, acabaram por me deixar. Penso frequentemente que se eles tivessem partido de corpo e alma (e não só de alma), a dor das suas perdas seria mais suportável, porque me teriam abandonado por uma ironia do destino e não porque achavam que eu não valia a pena, ou pior, que eu nunca signifiquei algo para eles.
Pergunto-me quando encontrarei uma pessoa assim outra vez. Mais de que um namorado, eu quero um(a) melhor amigo(a) a sério. Pergunto-me quando serei amada outra vez, quase já não me lembro dessa sensação.
sexta-feira, 5 de setembro de 2014
The end.
Perdi-te. Perdi-me.
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